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1.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 24(2): 59-68, 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1527269

RESUMO

A literatura atual ressalta os esforços mundiais para a redução do coeficiente de incidência e de óbitos relacionados à tuberculose. Porém, estes indicadores ainda são elevados nas capitais brasileiras, com ênfase na população em situação de rua. Este artigo apresenta os resultados da dissertação de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde de São Paulo, intitulado "A longitudinalidade e o controle da tuberculose: Intervenções de equipes de Consultório na Rua (eCnaR) no município de São Paulo". Objetivou identificar as práticas de cuidado de saúde desempenhadas por quatro eCnaR. Foram utilizadas duas ferramentas de coleta de dados direcionadas aos profissionais de saúde e pacientes acompanhados pelas equipes, correlacionando os atributos de longitudinalidade com a análise do conteúdo obtido. Foi evidenciada a atuação dos agentes de saúde como potente elo na construção do vínculo entre os pacientes e as eCnaR, bem como as estratégias usadas em negociações e construções de combinados com os pacientes. Também foi assinalada a importância da interface com profissionais nos centros de acolhida, em outras eCnaR e demais serviços parceiros para a conclusão do tratamento de tuberculose, constituindo efetivamente a rede de cuidado, diante da itinerância e das dificuldades enfrentadas pela população em situação de rua.


Assuntos
Tuberculose , Pessoas Mal Alojadas , Consultórios Médicos
2.
Contraception ; 104(4): 401-405, 2021 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34224695

RESUMO

OBJECTIVES: This paper aims to analyze usage rates for the emergency contraceptive pill (ECP) among women living in the city of São Paulo and their associated factors. STUDY DESIGN: A population based cross-sectional survey was conducted in 2015 with a probabilistic sample of 4,000 women aged 15 to 44 living in São Paulo, Brazil. Response rate for households was 75% and 77% for eligible women. Binary logistic regression models were used to describe the association between each outcome and selected variables. RESULTS: A total of 51.4% of women living in the city of São Paulo had used ECP at least once in their lifetime. Women under 35 were more likely to use ECP, as were those with more than 9 years of schooling, having at least one live birth, not cohabiting with a partner, with more than two lifetime sexual partners and as length of sexual life decreased. Among ECP users, 32.6% used it only once, 47.5% used it 2 to 4 times, and 19.9% used it 5 or more times. CONCLUSIONS: Our findings suggest that ECPs have been incorporated into the contraceptive method mix for many women as a fundamental strategy for regulating fertility. Particularly young women, unmarried women and those who have had more partners seem to take greater advantage of ECP to prevent pregnancy. IMPLICATIONS: Despite the high use rate, lower levels of schooling are associated with lower levels of ECP use. There is a need for both policies to reduce schooling inequities and strategies to improve women's knowledge of reproduction and contraception.


Assuntos
Anticoncepcionais Pós-Coito , Brasil , Anticoncepção , Comportamento Contraceptivo , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Gravidez
3.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 22(1): 111-117, 2021.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1399454

RESUMO

No contexto da Política Municipal de Atenção à Saúde Integral da População LGBTT do município de São Paulo e da disponibilização da hormonioterapia para população transexual, objetiva-se relatar a vivência de um grupo de orientação sobre hormonioterapia destinado a travestis e transexuais acolhidas em equipamentos sociais deste município. As atividades de roda de conversa foram realizadas em um Centro de Acolhida, com o apoio de equipes de Consultório na Rua, além de uma médica e um psicólogo como facilitadores da atividade. Foram recorrentes nos relatos a vivência e naturalização da violência; as dificuldades de acesso aos serviços devido ao preconceito; e a automedicação com hormônios feminilizantes, pelo desejo intenso de mudanças no corpo. Os relatos apontaram, também, grande complexidade nas subjetividades das pessoas identificadas como trans. É necessário que o tema seja incluído de forma transversal em todos os processos de formação dos profissionais, pois a não observância do respeito à individualidade da sexualidade tem se constituído em importante barreira à adesão e ao estabelecimento de vínculos aos serviços de saúde.


Assuntos
Travestilidade , Pessoas Transgênero , Pessoas Mal Alojadas
4.
Cad Saude Publica ; 36(10): e00096919, 2020.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33084831

RESUMO

Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Assuntos
Anticoncepção , Anticoncepcionais , Brasil , Criança , Comportamento Contraceptivo , Feminino , Humanos , Gravidez , Esterilização Reprodutiva
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00096919, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1132827

RESUMO

Resumo: A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Abstract: Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


Resumen: La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Anticoncepção , Anticoncepcionais , Esterilização Reprodutiva , Brasil , Comportamento Contraceptivo
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): 00096919, 2020.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1370960

RESUMO

A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram- -se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Assuntos
Demografia , Anticoncepção , Direitos Sexuais e Reprodutivos
7.
Rev Bras Epidemiol ; 21Suppl 02(Suppl 02): e180004, 2019 Feb 04.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30726349

RESUMO

INTRODUCTION: Understanding racial disparities in Brazil has been very complex and poorly investigated in some population segments, such as the elderly individuals. OBJECTIVE: This study aimed to present descriptively a comparative analysis in a racial perspective of sociodemographic profile, health conditions, and health service use by older people in the city of São Paulo. METHODS: This is a cross-sectional analysis of the Health, Welfare and Aging Study (SABE). For this study, 1,345 elderly individuals were considered in the cohort of 2010. Data about the black, brown, and white elders were selected. The data were addressed in three major axes: sociodemographic, health conditions, and health service use. The chosen epidemiological measure of association was the prevalence ratio (PR), as well as the percentage values for expressing differences among the groups. RESULTS AND CONCLUSION: The results showed a more favorable scenario for the aging of the white elderly compared to those of brown or black color, considering sociodemographic indicators, health conditions or use and access to health services.


INTRODUÇÃO: Entender as disparidades raciais no Brasil tem sido algo bastante complexo e pouco investigado em alguns segmentos populacionais, como na população idosa. OBJETIVO: Objetivou-se apresentar de forma descritiva uma análise comparativa, numa perspectiva racial, do perfil sociodemográfico, das condições de saúde e de uso de serviços de saúde dos idosos da cidade de São Paulo, SP. MÉTODOS: Trata-se de uma análise transversal do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para o presente trabalho, foram considerados 1.345 idosos da coorte de 2010. Selecionaram-se os dados referentes aos idosos de cor preta, parda e branca. Abordaram-se os dados em três eixos essenciais: sociodemográficos, condições de saúde e uso e acesso a serviços de saúde. A medida epidemiológica de associação escolhida foi a razão de prevalência (RP), para expressar as diferenças entre os grupos. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Os resultados evidenciaram um cenário mais favorável para o envelhecimento dos idosos de cor branca em comparação com aqueles de cor parda ou preta, no tocante aos indicadores sociodemográficos, às condições de saúde ou de uso e ao acesso a serviços de saúde.


Assuntos
Envelhecimento/etnologia , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Distribuição por Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , População Negra , Brasil/etnologia , Estudos Transversais , Feminino , Avaliação Geriátrica , Comportamentos Relacionados com a Saúde/etnologia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Religião , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
8.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl. 02): 1-14, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1223934

RESUMO

Introdução: Entender as disparidades raciais no Brasil tem sido algo bastante complexo e pouco investigado em alguns segmentos populacionais, como na população idosa. Objetivo: Objetivou-se apresentar de forma descritiva uma análise comparativa, numa perspectiva racial, do perfil sociodemográfico, das condições de saúde e de uso de serviços de saúde dos idosos da cidade de São Paulo, SP. Métodos: Trata-se de uma análise transversal do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para o presente trabalho, foram considerados 1.345 idosos da coorte de 2010. Selecionaram-se os dados referentes aos idosos de cor preta, parda e branca. Abordaram-se os dados em três eixos essenciais: sociodemográficos, condições de saúde e uso e acesso a serviços de saúde. A medida epidemiológica de associação escolhida foi a razão de prevalência (RP), para expressar as diferenças entre os grupos. Resultados e conclusão: Os resultados evidenciaram um cenário mais favorável para o envelhecimento dos idosos de cor branca em comparação com aqueles de cor parda ou preta, no tocante aos indicadores sociodemográficos, às condições de saúde ou de uso e ao acesso a serviços de saúde.


Assuntos
Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Racismo , Envelhecimento , Saúde das Minorias Étnicas
9.
Cad Saude Publica ; 34(2): e00019617, 2018 02 19.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-29489942

RESUMO

The last decade has witnessed initiatives to expand access to contraceptives in Brazil. However, the last population-based study on contraception was undertaken in 2006. A household survey in 2015 investigated contraceptive practices in women 15 to 44 years of age living in the city of São Paulo. The current study selected data on young women 15 to 19 years of age. The objectives were to identify the prevalence of contraception, the contraceptives used, sources, and differences in contraceptive practices. The young women are part of a probabilistic study sample. Differences in contraception use were compared by multiple logistic regression analysis. A total of 633 young women were interviewed, of whom 310 (48.5%) were sexually initiated. Of these, 60% reported emergency contraception use at least once in their lives. Emergency contraception use was directly proportional to age and lifetime number of partners. Prevalence of contraception was 81%. The odds of current contraception use were higher among young women residing in the health district of the city with the better social conditions, Catholics, those who reported sexual relations in the previous 30 days, and those with history of an obstetrics and gynaecology visit in the previous year, and inversely proportional to the lifetime number of sex partners. Male condoms and the pill were the most common methods (28.2% and 23%). Most of the women purchased their contraceptives in retail pharmacies (75.2%), and the Brazilian Unified National Health System (SUS) was only a significant source for injectable hormonal contraceptives. Government support for women's sexual and reproductive rights is still insufficient.


Iniciativas para ampliar o acesso a contraceptivos ocorreram no Brasil na última década. No entanto, o último estudo de base populacional sobre anticoncepção foi realizado em 2006. Um inquérito domiciliar investigou a prática contraceptiva de mulheres com 15 a 44 anos, residentes no Município de São Paulo em 2015. Para o presente trabalho, foram selecionados os dados relativos às jovens com idade entre 15 e 19 anos. Foram objetivos: identificar a prevalência da anticoncepção, os contraceptivos adotados, suas fontes de obtenção e os diferenciais no uso da contracepção. As jovens integram a amostra probabilística do estudo. Diferenciais do uso de contracepção foram avaliados por meio de regressão logística múltipla. Foram entrevistadas 633 jovens, das quais, 310 (48,5%) haviam iniciado atividade sexual. Dessas, 60% relataram uso de contracepção de emergência pelo menos uma vez na vida. Esse uso foi diretamente proporcional à idade e ao número de parceiros na vida. A prevalência da anticoncepção foi de 81%. A chance de estar usando contraceptivo foi maior entre as residentes na região de saúde com melhor desenvolvimento social, as católicas, as que tiveram relação sexual nos últimos 30 dias e as que realizaram consulta ginecológica no último ano. Foi inversamente proporcional ao número de parceiros na vida. Preservativo masculino e pílula foram os métodos mais frequentes (28,2% e 23%). A maioria das mulheres comprou o contraceptivo na rede comercial de farmácias (75,2%), o Sistema Único de Saúde (SUS) foi fonte significativa apenas para a obtenção do anticoncepcional hormonal injetável. O apoio do Estado ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos segue insuficiente.


En la última década hubo en Brasil iniciativas para ampliar el acceso a anticonceptivos. No obstante, el último estudio de base poblacional sobre anticoncepción se realizó en 2006. Una encuesta domiciliaria investigó la práctica contraceptiva de mujeres de 15 a 44 años, residentes en el municipio de São Paulo en 2015. Para el presente estudio, se seleccionaron los datos relativos a las jóvenes con edad entre 15 y 19 años. Los objetivos fueron: identificar la prevalencia de la anticoncepción, los métodos anticonceptivos adoptados, sus fuentes de obtención y los diferenciales en el uso de métodos anticonceptivos. Las jóvenes integran la muestra probabilística del estudio. Los diferenciales del uso de métodos anticonceptivos fueron evaluados mediante regresión logística múltiple. Se entrevistaron a 633 jóvenes, de las cuales 310 (48,5%) habían comenzado su actividad sexual. De éstas, un 60% informaron el uso de métodos anticonceptivos de emergencia por lo menos una vez en la vida. Este uso fue directamente proporcional a la edad y al número de parejas en su vida. La prevalencia de métodos anticonceptivos fue de un 81%. La oportunidad de estar usando algún método anticonceptivo fue mayor entre las residentes en la región de salud con un mejor desarrollo social, las católicas, las que tuvieron relaciones sexuales en los últimos 30 días y las que fueron a una consulta ginecológica durante el último año. Fue inversamente proporcional al número de parejas en su vida. El preservativo masculino y la píldora fueron los métodos más frecuentes (28,2% y 23% respectivamente). La mayoría de las mujeres compró el contraceptivo en la red comercial de farmacias (75,2%), el Sistema Único de Salud (SUS) fue una fuente significativa solamente para la obtención del anticonceptivo hormonal inyectable. El apoyo del Estado al ejercicio de los derechos sexuales y reproductivos sigue siendo insuficiente.


Assuntos
Preservativos/estatística & dados numéricos , Comportamento Contraceptivo , Anticoncepção/métodos , Anticoncepcionais/administração & dosagem , Adolescente , Adulto , Brasil , Anticoncepção/estatística & dados numéricos , Anticoncepcionais/classificação , Feminino , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Humanos , Pesquisa Qualitativa , Saúde Reprodutiva , Características de Residência , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Adulto Jovem
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): 00019617, 2018.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1370968

RESUMO

Iniciativas para ampliar o acesso a contraceptivos ocorreram no Brasil na última década. No entanto, o último estudo de base populacional sobre anticoncepção foi realizado em 2006. Um inquérito domiciliar investigou a prática contraceptiva de mulheres com 15 a 44 anos, residentes no Município de São Paulo em 2015. Para o presente trabalho, foram selecionados os dados relativos às jovens com idade entre 15 e 19 anos. Foram objetivos: identificar a prevalência da anticoncepção, os contraceptivos adotados, suas fontes de obtenção e os diferenciais no uso da contracepção. As jovens integram a amostra probabilística do estudo. Diferenciais do uso de contracepção foram avaliados por meio de regressão logística múltipla. Foram entrevistadas 633 jovens, das quais, 310 (48,5%) haviam iniciado atividade sexual. Dessas, 60% relataram uso de contracepção de emergência pelo menos uma vez na vida. Esse uso foi diretamente proporcional à idade e ao número de parceiros na vida. A prevalência da anticoncepção foi de 81%. A chance de estar usando contraceptivo foi maior entre as residentes na região de saúde com melhor desenvolvimento social, as católicas, as que tiveram relação sexual nos últimos 30 dias e as que realizaram consulta ginecológica no último ano. Foi inversamente proporcional ao número de parceiros na vida. Preservativo masculino e pílula foram os métodos mais frequentes (28,2% e 23%). A maioria das mulheres comprou o contraceptivo na rede comercial de farmácias (75,2%), o Sistema Único de Saúde (SUS) foi fonte significativa apenas para a obtenção do anticoncepcional hormonal injetável. O apoio do Estado ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos segue insuficiente.


Assuntos
Anticoncepção , Anticoncepcionais , Adolescente
11.
São Paulo; Instituto de Saúde; 2018. 494 p. ilus.(Coleção Temas em saúde coletiva, 25).
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, LILACS, CONASS, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1006036

RESUMO

Nas primeiras décadas dos anos 2000, o movimento negro recoloca o tema na arena pública, denunciando a racialização presente nos índices de mortalidade materna, por armas de fogo, especialmente aquelas perpetradas pelo Estado-, por aids, tuberculose, etc....(AU)


Assuntos
Humanos , Racismo , Genocídio , Identidade de Gênero
12.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.2): e180004, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-985264

RESUMO

RESUMO: Introdução: Entender as disparidades raciais no Brasil tem sido algo bastante complexo e pouco investigado em alguns segmentos populacionais, como na população idosa. Objetivo: Objetivou-se apresentar de forma descritiva uma análise comparativa, numa perspectiva racial, do perfil sociodemográfico, das condições de saúde e de uso de serviços de saúde dos idosos da cidade de São Paulo, SP. Métodos: Trata-se de uma análise transversal do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para o presente trabalho, foram considerados 1.345 idosos da coorte de 2010. Selecionaram-se os dados referentes aos idosos de cor preta, parda e branca. Abordaram-se os dados em três eixos essenciais: sociodemográficos, condições de saúde e uso e acesso a serviços de saúde. A medida epidemiológica de associação escolhida foi a razão de prevalência (RP), para expressar as diferenças entre os grupos. Resultados e conclusão: Os resultados evidenciaram um cenário mais favorável para o envelhecimento dos idosos de cor branca em comparação com aqueles de cor parda ou preta, no tocante aos indicadores sociodemográficos, às condições de saúde ou de uso e ao acesso a serviços de saúde.


ABSTRACT: Introduction: Understanding racial disparities in Brazil has been very complex and poorly investigated in some population segments, such as the elderly individuals. Objective: This study aimed to present descriptively a comparative analysis in a racial perspective of sociodemographic profile, health conditions, and health service use by older people in the city of São Paulo. Methods: This is a cross-sectional analysis of the Health, Welfare and Aging Study (SABE). For this study, 1,345 elderly individuals were considered in the cohort of 2010. Data about the black, brown, and white elders were selected. The data were addressed in three major axes: sociodemographic, health conditions, and health service use. The chosen epidemiological measure of association was the prevalence ratio (PR), as well as the percentage values for expressing differences among the groups. Results and conclusion: The results showed a more favorable scenario for the aging of the white elderly compared to those of brown or black color, considering sociodemographic indicators, health conditions or use and access to health services.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento/etnologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Religião , Fatores Socioeconômicos , Brasil/etnologia , Comportamentos Relacionados com a Saúde/etnologia , Avaliação Geriátrica , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , População Negra , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00019617, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952370

RESUMO

Iniciativas para ampliar o acesso a contraceptivos ocorreram no Brasil na última década. No entanto, o último estudo de base populacional sobre anticoncepção foi realizado em 2006. Um inquérito domiciliar investigou a prática contraceptiva de mulheres com 15 a 44 anos, residentes no Município de São Paulo em 2015. Para o presente trabalho, foram selecionados os dados relativos às jovens com idade entre 15 e 19 anos. Foram objetivos: identificar a prevalência da anticoncepção, os contraceptivos adotados, suas fontes de obtenção e os diferenciais no uso da contracepção. As jovens integram a amostra probabilística do estudo. Diferenciais do uso de contracepção foram avaliados por meio de regressão logística múltipla. Foram entrevistadas 633 jovens, das quais, 310 (48,5%) haviam iniciado atividade sexual. Dessas, 60% relataram uso de contracepção de emergência pelo menos uma vez na vida. Esse uso foi diretamente proporcional à idade e ao número de parceiros na vida. A prevalência da anticoncepção foi de 81%. A chance de estar usando contraceptivo foi maior entre as residentes na região de saúde com melhor desenvolvimento social, as católicas, as que tiveram relação sexual nos últimos 30 dias e as que realizaram consulta ginecológica no último ano. Foi inversamente proporcional ao número de parceiros na vida. Preservativo masculino e pílula foram os métodos mais frequentes (28,2% e 23%). A maioria das mulheres comprou o contraceptivo na rede comercial de farmácias (75,2%), o Sistema Único de Saúde (SUS) foi fonte significativa apenas para a obtenção do anticoncepcional hormonal injetável. O apoio do Estado ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos segue insuficiente.


En la última década hubo en Brasil iniciativas para ampliar el acceso a anticonceptivos. No obstante, el último estudio de base poblacional sobre anticoncepción se realizó en 2006. Una encuesta domiciliaria investigó la práctica contraceptiva de mujeres de 15 a 44 años, residentes en el municipio de São Paulo en 2015. Para el presente estudio, se seleccionaron los datos relativos a las jóvenes con edad entre 15 y 19 años. Los objetivos fueron: identificar la prevalencia de la anticoncepción, los métodos anticonceptivos adoptados, sus fuentes de obtención y los diferenciales en el uso de métodos anticonceptivos. Las jóvenes integran la muestra probabilística del estudio. Los diferenciales del uso de métodos anticonceptivos fueron evaluados mediante regresión logística múltiple. Se entrevistaron a 633 jóvenes, de las cuales 310 (48,5%) habían comenzado su actividad sexual. De éstas, un 60% informaron el uso de métodos anticonceptivos de emergencia por lo menos una vez en la vida. Este uso fue directamente proporcional a la edad y al número de parejas en su vida. La prevalencia de métodos anticonceptivos fue de un 81%. La oportunidad de estar usando algún método anticonceptivo fue mayor entre las residentes en la región de salud con un mejor desarrollo social, las católicas, las que tuvieron relaciones sexuales en los últimos 30 días y las que fueron a una consulta ginecológica durante el último año. Fue inversamente proporcional al número de parejas en su vida. El preservativo masculino y la píldora fueron los métodos más frecuentes (28,2% y 23% respectivamente). La mayoría de las mujeres compró el contraceptivo en la red comercial de farmacias (75,2%), el Sistema Único de Salud (SUS) fue una fuente significativa solamente para la obtención del anticonceptivo hormonal inyectable. El apoyo del Estado al ejercicio de los derechos sexuales y reproductivos sigue siendo insuficiente.


The last decade has witnessed initiatives to expand access to contraceptives in Brazil. However, the last population-based study on contraception was undertaken in 2006. A household survey in 2015 investigated contraceptive practices in women 15 to 44 years of age living in the city of São Paulo. The current study selected data on young women 15 to 19 years of age. The objectives were to identify the prevalence of contraception, the contraceptives used, sources, and differences in contraceptive practices. The young women are part of a probabilistic study sample. Differences in contraception use were compared by multiple logistic regression analysis. A total of 633 young women were interviewed, of whom 310 (48.5%) were sexually initiated. Of these, 60% reported emergency contraception use at least once in their lives. Emergency contraception use was directly proportional to age and lifetime number of partners. Prevalence of contraception was 81%. The odds of current contraception use were higher among young women residing in the health district of the city with the better social conditions, Catholics, those who reported sexual relations in the previous 30 days, and those with history of an obstetrics and gynaecology visit in the previous year, and inversely proportional to the lifetime number of sex partners. Male condoms and the pill were the most common methods (28.2% and 23%). Most of the women purchased their contraceptives in retail pharmacies (75.2%), and the Brazilian Unified National Health System (SUS) was only a significant source for injectable hormonal contraceptives. Government support for women's sexual and reproductive rights is still insufficient.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Preservativos/estatística & dados numéricos , Anticoncepção/métodos , Anticoncepcionais/administração & dosagem , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Características de Residência , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Anticoncepção/estatística & dados numéricos , Anticoncepcionais/classificação , Pesquisa Qualitativa , Saúde Reprodutiva
14.
Saúde Soc ; 25(3): 631-640, jul.-set. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830850

RESUMO

Resumo Há no Brasil poucos estudos que considerem a cor como um possível fator de aumento de vulnerabilidade à perda da saúde, que analisem a morbidade levando em consideração a cor/raça das pessoas, especialmente os que abordam a saúde reprodutiva. Estudos realizados nos últimos anos evidenciaram diferenças importantes entre as taxas de mortalidade materna de mulheres de cor branca, parda e preta. Supõe-se que essas diferenças sejam decorrentes de falta de acesso a serviços de saúde e/ou da pior qualidade da assistência prestada amulheres negras. Há poucos estudos que analisam como se dá o atendimento pré-natal e ao parto considerando a cor das mulheres, especialmente em pequenos municípios, em regiões mais carentes do país. Este estudo objetiva descrever como ocorre a assistência ao ciclo gravídico puerperal de mulheres negras residentes no município de Icatu, no Maranhão. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória desenvolvida com puérperas que tiveram parto no Hospital Municipal da cidade. Foram entrevistadas 26 mulheres negras que aceitaram participar da pesquisa. A idade variou de 10 a 39 anos, com 50% de 20 a 24 anos. A maioria estava em união estável, 46,2% iniciaram a vida sexual antes de 15 anos, e 53,8%, entre 16 e 20 anos. Constatou-se que a maioria iniciou o pré-natal no primeiro trimestre e teve seis consultas ou mais durante o acompanhamento. Todas as mulheres de cor preta e a maioria das de cor parda tiveram anemia ferropriva no período gestacional. Elas gostariam de ser escutadas na hora do parto e de receberem mais atenção, com maior acolhimento.


Abstract In Brazil, there is a limited number of studies that consider color as a possible factor of increased vulnerability of health losing and analyze morbidity regarding the color/race of the people, especially those that address reproductive health. Studies conducted in recent years have highlighted important differences between the rates of maternal mortality in white, mulatto and black women. These differences are likely a result of the lack of access to health and/or poorer quality of care services provided for black women. There are few studies that analyze prenatal care and childbirth considering the color of women, especially in small municipalities in the poorest regions of the country. This study aims to describe the assistance in puerperal cycle of pregnancy of black women residing in the city of Icatu, Maranhão. This is an exploratory and descriptive study developed with black women who gave birth at the city's hospital. Twenty-six women who agreed to participate in the research were interviewed. Their age ranged from 10 to 39 years, with 50% with 20-24 years. Most women were in a stable relationship, 46.2% reported sexual initiation before 15 years and 53.8% between 16 and 20 years. We found that the majority began prenatal care in the first quarter of pregnancy period and had six or more visits during its course. All the black women and most of the mulatto women had iron deficiency anemia during pregnancy. They would like to receive a more proper, caring and welcoming treatment in childbirth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Gravidez , Saúde da Mulher , Equidade em Saúde , População Negra , Saúde Reprodutiva , Serviços de Saúde , Tocologia , Qualidade da Assistência à Saúde , Morbidade , Anemia Ferropriva , Vulnerabilidade em Saúde , Racismo
15.
Saúde Soc ; 25(3): 689-702, jul.-set. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830856

RESUMO

Resumo O artigo relata a proposta de ação/intervenção "Humanização do parto e nascimento: questões étnico/racial e de gênero", desenvolvida no Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco em São Paulo (SP), que objetivou sensibilizar a equipe do hospital para a mortalidade materna de mulheres negras. Foram utilizados como fontes documentais relatórios de gestão, convênio estabelecido, relatórios de ordenamento de despesas e o livro Nascer com equidade. São descritas as sete etapas desenvolvidas: sensibilização e negociação na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP); negociação com o Ministério da Saúde; sensibilização e pactuação com o serviço de saúde; diagnóstico da situação; sensibilização dos profissionais para as questões de gênero e raça/cor, com a introdução do quesito "cor" nos sistemas de informação; formação dos profissionais do hospital; e formação do movimento social. O projeto teve como resultados a inclusão do quesito "cor" na Autorização de Internação Hospitalar; a sensibilização da equipe para as especificidades da saúde da mulher negra; e a mudança de percepção da equipe em relação à presença do pai na hora do nascimento, gerando a campanha "Pai não é visita". O projeto foi efetivo na abordagem de temas complexos.


Abstract The study reports the project "Humanização do parto e nascimento: questões étnico/racial e de gênero" [Humanization of childbirth care: ethnic/race and gender issues], an action/intervention research developed in the Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco, in São Paulo (SP), Brazil. The objective was to sensitize the hospital team about maternal mortality among black women and discuss the impact of racism in health care. The following documents were used as documental sources: management reports, established partnerships, official letters, expenditure reports and the book Nascer com Equidade [Born with equity]. The project's seven stages were: sensitization and negotiation within the Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) [State Secretariat of Health of São Paulo]; sensitization and negotiation with the Brazilian Ministry of Health; sensitization and establishment of an agreement with the health service; diagnosis of the situation in the hospital; sensitizing the professionals towards gender and race issues, introducing the race data collection in the forms of the hospital's data bank; training hospital staff; forming social movements within the neighborhood. The project's results were: the collection of data on race became routine, and prompted the Ministry of Health to adopt this information request in all its forms; professionals were trained in women's health care and sensitized to the specificities of the black population; and there were changes in how the health care team perceives the presence of the father at birth, creating the campaign "Fathers are not visitors". The project was effective in broaching those complex issues and it may be replicated elsewhere.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Direito à Saúde , Saúde da Mulher , População Negra , Atenção à Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Humanização da Assistência , Saúde Reprodutiva , Racismo , Tocologia , Mortalidade Materna , Política de Saúde , Participação Social
16.
Saúde Soc ; 25(3): 561-572, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830857

RESUMO

Resumo Historicamente, no Brasil, os indicadores de saúde de mães e bebês segundo cor da pele mostram quadro desfavorável às negras (pretas e pardas). Na última década, a redução das disparidades de renda e escolaridade, assim como a universalização da assistência à saúde, podem ter alterado esse quadro, em alguma medida. O objetivo deste artigo foi analisar as mudanças nas desigualdades sociodemográficas e na assistência à maternidade no Sudeste do Brasil, segundo raça/cor, na última década. Utilizamos dados do inquérito nacional Nascer no Brasil (2011-2012). Análise estatística descritiva foi realizada para a caracterização sociodemográfica, do acesso à assistência pré-natal, antecedentes clínicos e obstétricos, e características da assistência ao parto. Encontramos diferenças desfavoráveis às pretas e pardas quanto à escolaridade, renda e ao trabalho remunerado; as brancas tinham mais planos de saúde privados e maior idade. As pretas e pardas tiveram menor número de consultas, menos ultrassonografias, mais cuidado pré-natal considerado inadequado, maior paridade e mais síndromes hipertensivas. No parto, tiveram menos acompanhantes, mais partos vaginais, embora a cesárea tenha dobrado entre as negras, que com mais frequência entraram em trabalho de parto e tiveram filhos nascidos de termo pleno. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à situação conjugal, intercorrências da gestação, diabetes mellitus, anemias, sífilis, HIV, peregrinação para o parto, near miss materno ou neonatal e na maioria das intervenções no parto vaginal. Ainda que importantes disparidades persistam, houve alguma redução das diferenças sociodemográficas e um aumento do acesso, tanto a intervenções adequadas quanto às desnecessárias e potencialmente danosas.


Abstract Historically, in Brazil, the health indicators of mothers and babies by skin color show an unfavorable picture to black and brown-skinned women. In the last decade, the reduction of disparities in income and education, as well as the universalization of health care, may have altered this situation to some extent. The objective of this study was to analyze the changes in socio-demographic inequalities and maternity care in Southeastern Brazil, by race/color, in the last decade. We used data from the national survey Born in Brazil (2011-2012). Descriptive statistical analysis was performed in order to define socio-demographic characteristics, access to antenatal care, clinical and obstetric history, and characteristics of birth assistance. We found differences unfavorable to black and brown-skinned women in education, income, and paid work; white women had more private health insurance plans, and increased age. Black and brown women had fewer medical appointments, fewer ultrasounds, more antenatal care considered inadequate, higher parity, and more hypertensive disorders. In childbirth, they had fewer companions and more vaginal deliveries, although the cesarean rate has grown twice as high among black women. More often they went into labor and had children born full term. There was no statistically significant difference in marital status, pregnancy complications, diabetes mellitus, anemia, syphilis, HIV, pilgrimage to delivery, neonatal or maternal near miss, and most of the interventions in vaginal delivery. Although major disparities persist, there was some reduction in sociodemographic differences as well as increased access to both appropriate and unnecessary and potentially harmful interventions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Qualidade da Assistência à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Etnicidade , Saúde Materno-Infantil , Saúde da Mulher , Assistência Perinatal , Equidade em Saúde , Tocologia , Cuidado Pré-Natal , Planos de Pré-Pagamento em Saúde , Pessoal de Saúde , População Negra , Saúde Reprodutiva , Racismo
17.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 17(2): 19-28, Dez. 2016. tab, ilus
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1021257

RESUMO

Neste estudo, objetiva-se analisar a efetividade da cobertura da Estratégia de Saúde da Família sobre o planejamento reprodutivo, especificamente, gravidez na adolescência e nos abortos provocados. Trata-se de estudo ecológico longitudinal envolvendo todos os municípios dom estado de São Paulo no período de 1998 a 2009. Os desfechos foram a proporção de partos de adolescentes menores de 20 anos e a taxa estimada de internações por aborto induzido. A variável independente principal foi "cobertura da ESF"; as covariáveis consideraram o contexto sociodemográfico e do sistema de saúde. Utilizaram-se modelos de regressão binomial de efeitos fixos, no pacote estatístico Stata 11.1. Observou-se efeito da ESF, tanto sobre a redução de partos em menores de 20 anos quanto para a redução de internações por aborto induzido somente na análise bruta, sendo que os fatores contextuais mostraram maior influência sobre tais indicadores. Assim, o estudo mostrou a importância relativa da ESF sobre os indicadores abordados e que o desenvolvimento econômico, representado por mais acesso a informações, maior número de serviços de melhor qualidade, incluindo os disponibilizados por planos de saúde complementares do município e preponderância sobre os indicadores.


Assuntos
Humanos , Gravidez na Adolescência , Estudos Ecológicos
18.
Int J STD AIDS ; 18(4): 261-266, 2007.
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1063499

RESUMO

A nationwide effort to introduce the female condom (FC) into public health services was undertaken in Brazil in 1998-99. To this end, the Ministry of Health sponsored a national research group of public health professionals, aided by local field workers and supervisors, to conduct a preparatory study at 20 sites in six cities...


Assuntos
Feminino , Humanos , Preservativos Femininos , Saúde da Mulher , Sexo Seguro , Política de Saúde
19.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 15(2): 81-93, dez. 2014.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1046085

RESUMO

O artigo analisa a implementação da política de Planejamento Familiar no município de São Paulo mediante a avaliação da oferta de contraceptivos na atenção básica, considerando a diversidade de OSSs na gestão das UBSs. A Área Técnica de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e o Instituto de Saúde realizaram um levantamento da disponibilização de métodos nas 435 unidades básicas de saúde, entre maio e dezembro de 2010. Responderam à pesquisa 97,5% dos serviços. Entre os serviços que deram retorno: 99,5%, 96,5% disponibilizam preservativos masculinos e preservativos femininos, respectivamente. Os anticoncepcionais hormonais: pílula, injetáveis e contracepção de emergência eram ofertados por 99,8%, 99,3% e 95,3%; a inserção de DIU por 64% dos serviços. Laqueaduras e vasectomias eram encaminhadas por quase todas as UBSs, porém na zona sul e leste da cidade há um percentual de serviços que não estão realizando este procedimento. Apesar de praticamente todos os serviços disponibilizarem pelo menos um tipo de método para adolescentes, há restrições ao acesso à contracepção de emergência e preservativo feminino. Nota-se que há diversidade entre os serviços, com UBSs atuando de forma divergente com as diretrizes propostas pela Secretaria Municipal. Observa-se que entre as unidades sob gestão de entidades ligadas a grupos religiosos há menor proporção de serviços que disponibilizam a contracepção de emergência, de DIU, de encaminhamento e realização de laqueaduras e vasectomias e na atenção de adolescentes, principalmente na região sul e leste da cidade. O levantamento aponta a necessidade de padronizar a orientação contraceptiva de forma que promova a equidade, reforçar treinamentos entre gestores e profissionais de saúde dos serviços. Esforços são necessários para garantir o cumprimento de normas nacionais, estaduais e municipais de Planejamento Familiar, independentemente das entidades gestoras. É fundamental garantir a equidade na promoção da Saúde Sexual e Reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Gravidez , Anticoncepção , Planejamento Familiar
20.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 15(supl): 46-61, dez. 2014.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1046145

RESUMO

No Brasil, a epidemia de aids, que no início estava concentrada em alguns subgrupos populacionais, como homens que fazem sexo com homens, na década de 1990 passa a ser também significativa entre as mulheres heterossexuais, acarretando, associado à introdução e disponibilização da terapia antirretroviral combinada, aumento expressivo do número de crianças que nasciam com HIV. No estado de São Paulo, em 30 de junho de 2012, viviam 872 jovens com 18 anos ou mais de idade, que nasceram com HIV. O estudo objetivou investigar como a condição de ser portador do HIV ou doente por aids interfere na vida sexual/afetiva de jovens que nasceram com HIV, bem como descrever, sob a ótica desses jovens, como os direitos sexuais e reprodutivos são discutidos e garantidos nos serviços especializados. Trata-se de um estudo qualitativo, com entrevistas gravadas. O roteiro para as entrevistas contou com questões relacionadas à vida sexual e reprodutiva dos jovens. Foram incluídos 12 jovens que nasceram com HIV e estão em tratamento ambulatorial no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, maiores de 18 anos, de ambos os sexos e que concordaram em participar da pesquisa. Os resultados mostram que os jovens que nasceram com HIV vivenciaram situações típicas a qualquer jovem, portador de uma doença crônica ou não, e que apesar de terem sido submetidos a uma vida que também aconteceu no ambulatório de um hospital, a doença não impediu essas experiências. Sob o ponto de vista dos jovens, os serviços que atendem as crianças/adolescentes e jovens não deram suporte (informação e insumos) á vivência da sexualidade, não garantindo seus direitos sexuais e reprodutivos.


Assuntos
Humanos , Adolescente , HIV , Direitos Sexuais e Reprodutivos
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